do blog do Fábio Campana
Recebo diariamente o seguinte questionamento: por que dar tanto espaço para a candidatura de Ricardo Barros ao Senado? Fui medir e constatei que não é bem assim. Ricardo Barros recebeu neste blog espaço menor que o de Gleisi Hoffmann e Roberto Requião. Tem espaço idêntico ao de Gustavo Fruet, frequentador assíduo e de larga data deste sítio.
Pois, pois, Ricardo Barros está no páreo. Seu suplente é nada mais nada menos que José Richa, o Pepe Richa, irmão de Beto, que encorpa a chapa com a força de seu nome. Perguntem aos demais candidatos e verão que Ricardo é considerado um adversário consistente pelos que disputam uma das duas vagas ao Senado.
Do interior, sai com força muito maior que a de seu parceiro de chapa, Gustavo Fruet, que cresce com o apoio de Barros. Equilibra com Requião, o rei dos fundões e dos grotões, e também com Gleisi Hoffmann, a que faz campanha há mais tempo.
Ricardo Barros não esconde que o seu desafio é conquistar votos em Curitiba e na Região Metropolitana. Aqui, ele cresce na condição de candidato de Beto Richa e pretende ficar com o segundo voto de seu parceiro Gustavo Fruet, que superados os desencontros iniciais, passou a apoiá-lo com empenho. Ricardo sabe que no jogo das cadeiras também leva boa parte do segundo voto de Requião e de Gleisi. No tabuleiro, leva a vantagem de não ser atritado com nenhum dos outros três pretendentes.
Por isso, e sem paixões, Ricardo Barros é frequente no blog, pois sua candidatura mexe com a candidatura de todos e tem possibilidades reais de chegar lá, o que surpreenderia muita gente, da mesma forma que Leite Chavez, o homem do chapéu e Flávio Arns pregaram peças nas pretensões de candidatos ao Senado e suas torcidas, que sempre se negam a enxergar o óbvio, de maneira global, só olham a sua aldeia. Isso sem contar os desempenhos assustadores da própria Gleisi na última disputa, que provocou erisipela em Alvaro Dias, e a de Tony Garcia (lembram?) que quase engoliu Andrade Vieira em 1990
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