do site Agora Cornélio
Com início do ano letivo, vários problemas na educação ganham evidência. Entre os principais, sem dúvida, despontam a falta de professores e sucateamento da infraestrutura, na qual, inevitavelmente, está incluso o tranporte escolar. Seja pela superlotação, devido ao número insuficiente de ônibus, seja pelas más condições da frota, sofrem principalmente os estudantes da zona rural que, em função da distância até as escolas, dependem diretamente da locomoção.
Para ver a situação com os próprios olhos, não é preciso ir muito longe. No município de Bela Vista do Paraíso (Norte), crianças e adolescentes disputam espaço nos corredores apertados dos ônibus disponibilizados pela prefeitura. Em alguns trechos, a quantidade de estudantes que entra no veículo é tão grande que o jeito é dividir bancos e degraus. Como se não bastasse, há ainda os conhecidos ''caronas'', que são pessoas que aproveitam para ir ao trabalho ou se locomover até outra área.
A reportagem acompanhou parte do trajeto em dois ônibus e constatou que a situação é preocupante. Principalmente ao ver crianças pequenas em pé que mal alcançam os corrimões para se segurar. Cansadas da situação, elas dizem que o problema é antigo. ''É sempre lotado assim. No começo do ano é pior ainda'', diz um menino de 13 anos. Outra que divide o banco com uma colega revela que em alguns dias que a lotação é maior ainda. ''Hoje eu consegui sentar'', conta a menina de apenas nove anos.
Cientes do problema que o município enfrenta, o controlador interno da prefeitura, Fagner Gongora, defende que o transporte é realizado para todos os alunos da cidade, tanto da rede municipal, quanto estadual. ''E não é somente da Zona Rural, mas dos que moram na área urbana também'', diz, completando que atendem mais estudantes do que prevê a lei. Segundo ele, o município conta com quatro micro-ônibus, quatro ônibus grandes e oito kombis. ''Em 30 dias vamos comprar mais um grande seminovo e recebemos um recursos federal para adquirir mais dois micro-ônibus'', promete.
Ainda conforme Gongora, a maior demanda do transporte é de alunos da rede estadual. ''Mas o repasse do Governo é muito pequeno'', explica, dizendo que no ano de 2010 foram repassados cerca de R$ 60 mil ao município referente ao transporte. Dados do Sistema Estadual de Registro Escolar (Sere) de Bela Vista do Paraíso mostram que de mil alunos da rede municipal, apenas 72 que moram na Zona Rural dependem do transporte escolar. Já na rede estadual dos 1,8 mil alunos, 225 que utilizam o transporte são da Zona Rural, contra 453 que residem na área urbana.
No início do ano letivo da rede estadual, o governador Beto Richa anunciou que iria duplicar o repasse de recursos para o transporte escolar de R$ 27 milhões para R$ 54 milhões e criar um Comitê Estadual de Transporte Escolar com a finalidade de estudos sobre rotas e quantidade de ônibus necessários.
Para ver a situação com os próprios olhos, não é preciso ir muito longe. No município de Bela Vista do Paraíso (Norte), crianças e adolescentes disputam espaço nos corredores apertados dos ônibus disponibilizados pela prefeitura. Em alguns trechos, a quantidade de estudantes que entra no veículo é tão grande que o jeito é dividir bancos e degraus. Como se não bastasse, há ainda os conhecidos ''caronas'', que são pessoas que aproveitam para ir ao trabalho ou se locomover até outra área.
A reportagem acompanhou parte do trajeto em dois ônibus e constatou que a situação é preocupante. Principalmente ao ver crianças pequenas em pé que mal alcançam os corrimões para se segurar. Cansadas da situação, elas dizem que o problema é antigo. ''É sempre lotado assim. No começo do ano é pior ainda'', diz um menino de 13 anos. Outra que divide o banco com uma colega revela que em alguns dias que a lotação é maior ainda. ''Hoje eu consegui sentar'', conta a menina de apenas nove anos.
Cientes do problema que o município enfrenta, o controlador interno da prefeitura, Fagner Gongora, defende que o transporte é realizado para todos os alunos da cidade, tanto da rede municipal, quanto estadual. ''E não é somente da Zona Rural, mas dos que moram na área urbana também'', diz, completando que atendem mais estudantes do que prevê a lei. Segundo ele, o município conta com quatro micro-ônibus, quatro ônibus grandes e oito kombis. ''Em 30 dias vamos comprar mais um grande seminovo e recebemos um recursos federal para adquirir mais dois micro-ônibus'', promete.
Ainda conforme Gongora, a maior demanda do transporte é de alunos da rede estadual. ''Mas o repasse do Governo é muito pequeno'', explica, dizendo que no ano de 2010 foram repassados cerca de R$ 60 mil ao município referente ao transporte. Dados do Sistema Estadual de Registro Escolar (Sere) de Bela Vista do Paraíso mostram que de mil alunos da rede municipal, apenas 72 que moram na Zona Rural dependem do transporte escolar. Já na rede estadual dos 1,8 mil alunos, 225 que utilizam o transporte são da Zona Rural, contra 453 que residem na área urbana.
No início do ano letivo da rede estadual, o governador Beto Richa anunciou que iria duplicar o repasse de recursos para o transporte escolar de R$ 27 milhões para R$ 54 milhões e criar um Comitê Estadual de Transporte Escolar com a finalidade de estudos sobre rotas e quantidade de ônibus necessários.
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