O prefeito paulistano precisa escolher o número que vai identificar o novo partido na propaganda eleitoral e nas urnas eletrônicas.
São poucos os números à disposição. Um deles é o 51, logomarca de uma conhecida cachaça.
Partidários de Kassab defenderam essa opção. Argumentaram que o 51 seria facilmente memorizado pelo eleitorado.
Apreciador de bons vinhos, Kassab não considerou uma boa ideia. Preferiu distanciar o seu projeto do alambique: “51 é uma marca muito famosa”, disse.
O prefeito afirmou que ainda não se fixou em nenhum número. Perscruta as alternativas:
“Existem alguns disponíveis. O 30 é um desses números, mas o momento da escolha do número é quando concluir esse processo. O 41 também não está disponível”.
Inquirido sobre a migração de meia dúzia de vereadores do PSDB-SP rumo ao PSD, Kassab fingiu-se de desentendido:
“Eu não participo desse movimento. É questão interna do PSDB”.
Pareceu inebriado com a desenvoltura da nova legenda: “Estamos representados em quase todos os Estados”.
Kassab foi aos microfones num resort de Comandatuba (BA). Aproveita o feriado para participar de um encontro entre empresários e políticos.
Convidada, Dilma dissera que daria as caras. Recuou. Diz-se que a meia-volta foi aconselhada por assessores.
Instado a comentar a ausência de Dilma, de quem está cada vez mais próximo, 0 ‘ex-demo’ Kassab minimizou:
“Se ela viesse seria muito bem recebida. Não veio por um motivo de foro pessoal. Não é fácil a vida de presidente da República”.
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