do blog do Fábio Campana
O PPS vai ingressar agora com representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo a abertura de inquérito para investigar o suposto enriquecimento ilícito do ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Paralelo a isso, o partido já ingressou, ontem (16/05), com requerimento na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara para convocar o ministro.
Nos últimos quatro anos, segundo reportagem da Folha de S. Paulo,
Palocci multiplicou por 20 o seu patrimônio e comprou, sem
financiamento, um apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de
quase um milhão de reais, ambos em bairro nobre de São Paulo. Os
imóveis foram adquiridos por sua empresa, a Projeto Consultoria
Financeira e Econômica.
Coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff, Palocci não deu explicações detalhadas sobre a origem dos recursos, que superam em muito seus rendimentos no período em que era deputado. Afirmou apenas que o montante teve como origem os serviços prestados, de forma legal, por sua consultoria.
O PPS quer saber de onde veio o dinheiro. “Se, como diz o ministro, o
aumento de seu patrimônio é legal, ele poderia revelar para quem sua
consultoria prestou serviços e quanto recebeu de cada cliente ao longo
dos últimos quatro anos. Isso acabaria com qualquer dúvida sobre o
caso”, afirma o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno.
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