Faltando um ano para as eleições municipais, veja como está o quadro eleitoral em Rancho Alegre

Terminado o prazo para as filiações partidárias (07/10/2011) para quem tem a intenção de candidatar-se nas próximas eleições municipais, que serão realizadas no ano que vem (2012); já dá para ter um noção de como ficará o quadro eleitoral e como ficaram os agrupamentos das forças políticas em nosso município.
Pois bem, vamos à uma pequena análise dos possíveis nomes para a sucessão na Prefeitura Municipal:

Dentro do PMDB, partido do atual prefeito Dalvo, vêm se destacando apenas o nome do Secretário de Saúde Paulo Franco (o Paulinho do Posto), nome este que parece ser o mais confiável e agradável aos olhos de Dalvo.
O nome do Secretário ainda não empolga diante dos números nas pesquisas, mas deve ter o apoio do atual comandante para manter o gurpo que elegeu Dalvo e se isto ocorrer, tornar-se um nome viável e quase imbatível para uma candidatura à Prefeito.
Paulinho já sai apoiado por um forte quadro de candidatos a vereador de seu partido, que já conta com três atuais vereadores e ainda conseguiu filiações importantes, como a da suplente de vereador e ex-opositora Wandinha Belafronte, que saiu do PP e ingressou no PMDB. O partido ainda manteve Virgolino, que andava meio às turras com o prefeito mas não desfiliou-se.

Ainda dentro do grupo político que está no poder, também comenta-se o nome do atual vice-prefeito Edson do Banco.
Edson tem à seu favor uma boa popularidade, comprovada por bons resultados em recentes pesquisas de intenção de voto.
Porém, pesa o fato de faltar-lhe tempo para as articulações devido ao seu trabalho no Banco e, também sua conhecida " Inocência Política", no que diz respeito às articulações nos bastidores e a velha "malandragem" no meio político.
Edson também pecou num ponto que quase todos os outros pré-candidatos buscaram e correram atrás, as filiações em seus partidos de possíveis candidatos à vereador. O PT não filiou nenhum nome novo para reforçar seu quadro já deficitário de candidatos.
Edson resistiu à grande pressão do Prefeito para que se transferisse para o PMDB.
Se o grupo optar por Paulinho, Edson tem a opção de buscar apoio na oposição, já que seu nome é aceito em todos os grupos da cidade. Porém acho improvável que isso ocorra.

Partido que "Teóricamente" ainda faz parte do grupo do atual Prefeito, o PTB vêm se destacando e tomando corpo. Conta em seus quadros com nomes como os do ex-prefeito Santo, do presidente da Câmara Tuca, Senival, do Empresário Flavinho, Dr. Paulo, Godinho, entre outros.
Conta também com o Deputado Federal mais votado no município, Alex Canziani, que exije candidatura própria de seu partido em 2012.
Canziani também deve pressionar seu assessor parlamentar Murilo, para que, juntamente com sua esposa a vereadora Sônia, apóie um possível candidato do PTB.
Murilo sonha em emplacar sua esposa na vice, no entanto, ela deve mesmo concorrer à reeleição para vereador numa provável coligação  com o PTB, já que ela está isolada no PSDB sendo forçada à coligar.
No PTB se destacam como pré-candidatos os nomes de Santo, Tuca e Flavinho.

Oposição

Quem vive jogando charme para o PTB é o ex-vereador e atual Chefe do Núcleo Regional de Agricultura, Maurício Reis Koch  (o Mauricião).
Maurício sonha em ser prefeito e tenta um namoro com Santo, Tuca e Companhia  já há um bom tempo, usando como "cupido" o deputado estadual Herminhas.
Porém, Maurício se esqueceu de fazer a "lição de casa". Deixou escapar nomes que deveria ter mantido em seu grupo e ainda buscar filiações de peso, novos nomes e  principalmente tentar tirar nomes do PMDB (principal partido adversário), reforçando e estruturando seu novo partido o PSB, para só depois buscar e articular apoio de outros partidos e grupos.
Maurício ficou isolado em seu partido, tendo apenas as companhias de Silvão, seu fiel escudeiro e do ex-vereador Darci, o qual tirou do grupo do Pinesso, complicando ainda mais a relação com um possível aliado, já extremecida por episódios passados.

No PDT, Alexandre Marcon, outro pré-candidato também não conseguiu tomar corpo próprio. Não filiou ninguém de expressão em seus quadros e ainda conta com grande resistência dentro de outros partidos.
Alexandre só tem um caminho, tentar convencer todos os partidos de oposição que seu nome é o mais viável para encarar a disputa e, ainda buscar o apoio do PT de Edson, apostando numa divisão no grupo de Dalvo. O problema é que Edson  do Banco só aceita uma possível aliânça com a oposição se for o cabeça de chapa.

Nos outros partidos de oposição a coisa ainda é pior, não conseguiram nenhum nome forte que possa pleitear uma possível candidatura à prefeito. Conseguiram apenas alguns poucos pré-candidatos à vereador, ou no máximo tentar emplacar alguém na vice em uma composição.
Para isto, destaca-se os nomes de Roberto Martins (o BÉ), no PSC e Geolinda Pinesso no DEM.
Aliás, Geolinda pode ser a grande surpresa para o ano que vem, se seu marido o ex- prefeito Antonio Pinesso, que anda meio afastado das articulações, resolver entrar na jogada.
Acredito que o nome de Geolinda seria o único capaz de unir a desmantelada oposição e inclusive pleitear uma composição com o PT.


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