Do G1-Pr
Policiais e promotores cumpriram mandados de busca e apreensão na Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), na manhã desta quinta-feira (19). Teria havido também apreensão de documentos na casa do presidente do órgão, André Nadai.
De acordo com o promotor de Defesa do Patrimônio Público de Londrina, Renato de Lima Castro, “foram feitas as apreensões possíveis”.
Segundo o promotor, um depoimento citou diretamente a primeira dama da cidade, Ana Laura Lino. Ela teria pressionado o Conselho de Saúde para que escolhesse a empresa Instituto Atlântico como uma das gestoras de programas locais de saúde. Com isso, receberia dinheiro. Até o momento, o prefeito Barbosa Neto (PDT) nega conhecimento do esquema.
De acordo com o promotor Castro, a primeira dama será investigada “tanto quanto qualquer outra pessoa”.
Detalhes sobre a operação não foram divulgados, para que não haja interferência nas investigações, disse um delegado. Porém, ele é um desdobramento da Operação Antissepsia – pela qual 20 pessoas foram presas suspeitas de participação em um esquema de desvio de dinheiro da saúde pública.
Na ocasião das prisões, o ex-procurador-geral de Londrina Fidélis Canguçu foi preso. Ele foi assessor jurídico da CMTU, antes de ocupar o cargo na prefeitura. A busca por documentos está ligada aos depoimentos colhidos durante a Antissepsia.
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